Quando o juiz exige uma explicação sobre o manuscrito encontrado em sua casa, Sócrates não hesita: “Esse documento foi colocado lá por Lícon. O tribunal vira um mar de gritos e o juiz pedindo repetidamente por ordem. Pela primeira vez, a defesa ataca com força. O juiz, sério, alerta que acusar falsamente alguém é crime grave e cobra provas. Sócrates, calmo mas firme, rebate: “Confiem na lista de presença. Lícon nem estava no julgamento anterior.” O clima no tribunal continua ainda mais exaltado. O juiz pergunta para Lícon, que responde com a cara mais lavada de Atenas: “Tava na igreja.” O caos toma conta. Gente gritando, outros xingando Lícon. Era o colapso de Atenas diante dos próprios olhos. Diante de tanta desordem, o júri se reúne e decide por unanimidade DESCARTAR o manuscrito como prova, alegando falta de autenticidade. Sócrates tem então 2 minutos para sua fala final. ⏳ O relógio corre, mas o que vem a seguir entra para a eternidade.