Sócrates sob julgamento: liberdade ou ameaça à pólis?

 ⚠️ CUIDADO: Este conteúdo foi recolhido de murais públicos e paredes da cidade. Não se sabe quem escreveu — mas o burburinho é real. Após o primeiro dia do julgamento de Sócrates, diversos bilhetes anônimos começaram a aparecer pela cidade. Alguns foram encontrados em becos próximos à Ágora, outros colados nas paredes de edifícios públicos… e todos eles com uma coisa em comum: fofocas e suspeitas sobre o filósofo e seus seguidores. Confira abaixo o registro de alguns desses manuscritos encontrados: 📜 “Ouvi dizer que Sócrates chamou a própria voz de mais sábia que os deuses… e ainda teve a coragem de dizer que não é ateu. Tem gente que acredita?” 📜 “Platão foi lá defender o mestre e mal conseguia falar. Se até os discípulos dele gaguejam, imagina o resto...” 📜 “Críton disse que acredita na mitologia… mas questiona? Decide, cidadão!” 📜 “Sabe o que mata a democracia? Um monte de jovem achando que pode questionar as leis só porque ouviu uns papos filosóficos na praça.” 📜 “Só sei ...

O julgamento mais esperado da história de Atenas finalmente começou! Sócrates, conhecido por seus questionamentos afiados, está sendo acusado de corromper a juventude e desacreditar dos deuses. E a imprensa — é claro — está colada em cada detalhe. Vem aí uma cobertura completa, com tudo que rolou no tribunal mais quente da Grécia Antiga! ⚖️🔥

A acusação não poupou palavras: chamou Sócrates de manipulador, questionou sua famosa “voz interior” e acusou o filósofo de influenciar negativamente os jovens de Atenas. O juiz mediador já soltou o aviso: ironia não será tolerada! O clima tá tenso e é só o começo...

Com sua postura firme e seu estilo provocador, Sócrates se defendeu dizendo que nunca ensinou por dinheiro e que seu papel é apenas questionar. Ele negou ser ateu e afirmou que sua "voz interior" não é divina, mas um guia pessoal. Com frases poderosas, o réu começa a conquistar (ou irritar) a plateia.

As falas de Ânito e Mileto incendiaram o tribunal. Acusaram Sócrates de ser ateu, criar novos deuses com os jovens e até ameaçar a democracia com suas ideias revolucionárias. Para eles, questionar tudo é sinônimo de rebelião. 

Platão, discípulo fiel de Sócrates, se enrola nas respostas e acaba confessando que o mestre pode sim ter influenciado jovens. Mostrou-se visivelmente inseguro diante das perguntas da acusação, negou que os deuses sejam verdades absolutas e, mesmo assim, tentou defender seu mentor com argumentos frágeis. Já Críton tenta salvar a imagem do filósofo, mas tropeça nas próprias ideias. Em uma das respostas mais comentadas do dia, afirmou que "acredita nos deuses, mas não deixa de questionar", o que fez o tribunal explodir em reações. O júri foi à loucura — cochichos tomaram conta do ambiente e até o juiz teve que pedir silêncio para retomar a ordem.

Depois de respostas confusas, protestos da defesa e uma suposta declaração de que “os deuses são falsos”, o juiz suspendeu o julgamento. Sócrates continua em posição delicada — e a próxima parte promete ainda mais bafafá! 👀